Aprovados no “Enem dos Concursos” terão que realizar cursos de formação a distância

  • 10 de julho de 2024
Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Share on linkedin

Os candidatos aprovados no Concurso Público Nacional Unificado (CNU) terão que realizar um curso de formação que pode ser presencial ou a distância. Segundo o cronograma, retificado em edital na última semana, os servidores serão convocados a tomar posse e ingressar nos cursos em janeiro de 2025.

Elaborado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o curso a distância tem uma carga horária de 280h e deve ser concluído por todos os candidatos convocados nos primeiros 36 meses de exercício do cargo.

De acordo com o Ministério, cinco carreiras vão exigir formação presencial, sendo elas: de especialista em políticas públicas e gestão governamental; analista de infraestrutura; analista de tecnologia da informação; analista de comércio exterior; e técnico em políticas sociais.

O curso presencial será considerado a terceira etapa do concurso, após as provas escritas (marcadas para 18 de agosto), e de apresentação de títulos, como diplomas de conclusão do ensino superior, mestrado ou doutorado (stricto sensu) e certificados, conforme edital público.

A Enap ressalta que o diferencial do CNU é que, ao fim do curso presencial de formação, os aprovados nas cinco carreiras terão a certificação de pós-graduação emitida, afirma a diretora de Educação Executiva da Enap, Iara Alves.

“O concurso exige, no mínimo, curso superior. Muitos entram até mesmo com mestrado e doutorado em diversas áreas. Ao final de todas as etapas do concurso, os servidores aprovados, não só terão a vaga na carreira de sua opção, mas também um certificado de especialização na área que irão atuar”, completou.

A carga horária do curso presencial de formação irá variar entre 360 horas e 580h, conforme a carreira.

Ainda segundo a Enap, as propostas dos projetos pedagógicos do curso de formação inicial estão sendo desenvolvidas em parceria com os órgãos coordenadores das carreiras federais e com participação das entidades representantes dos servidores públicos, por meio de um processo combinado tanto de escuta, em oficinas e pesquisas de grupos focais de servidores, como de validação de conteúdo.

Ao fim do processo, todas as considerações trazidas para a versão final do conteúdo de cada curso de formação das carreiras públicas. “O projeto é nivelar conhecimentos basilares e fornecer uma formação sólida para que o serviço público possa contar com especialistas nas áreas de conhecimento de suas carreiras. A formação sólida de servidores é sinal de valorização do serviço público”, aponta Iara Alves.