Ronaldo Macarrão, por alegrado nossos velhos e divertidos programa de calouros nas tardes de domingo, no cine real ou no cine pedra. Clenmilda Pereira, por ter gravado dois discos na época em que gravar disco era como achar uma agulha no palheiro. Estamos perdendo nosso acervo vivo da memória delmirense sem que alguém desperte para o fato de que, as pessoas merecem ser enaltecidas em vida, porque depois que morremos, não necessitamos de reconhecimento pelo que fizemos. Ainda falando de pessoas que merecem nossos aplausos, podemos citar João Pacote, os irmãos Cesário, Mestre Elisio, Seu Joca, Batistinha, Lula Braga, Seu Quincas do cavaquinho, Seu Isidio do Salgado e por aí vai.
Mas quero deixar meu registro sobre a importância dos grandes personagens de Delmiro Gouveia, nesse caso, cito o nosso Maluco Beleza que não fazia questão de mostrar seu amor pelo rock e pelo seu ídolo: Raul Seixas.
Roni Seixas, como gostava de ser chamado, cultuava seu ídolo de maneira tão apaixonada que chamava a atenção com suas peripécias: mandar celebrar uma missa no aniversário de morte do grande Raul Seixas; comemorar o aniversário do mesmo com distribuição de bebidas e churrasco e ainda se vestir e se comportar com tal. Ronaldo Macarrão era único e verdadeiro, falava de tudo que lhe incomodasse. A única tristeza que senti do Roni Seixas foi quando o convidei para lhe prestar uma homenagem no meu programa, ele faltou,e, a desculpa do outro dia, foi impecável e verdadeira: "estava arrecadando bebidas e comida para a festa de aniversário dele (Raul), por isso não pude ir ao seu programa mas ele é mais importante do que eu, não é verdade"? Se desculpou nosso maluco. Não sei e nunca soube se ele era maluco beleza ou era uma beleza de maluco. Só sei que Macarrão sempre respeitou as doideiras dos outros, assim como ele queria que respeitássemos a dele.
De uma coisa tenho certeza, as tardes de domingo que passamos ao som de Roni Seixas nunca mais serão as mesmas; os programas de calouros que assistimos em outras épocas, não terão o mesmo brilho; nunca mais veremos um caixão de defunto se abrindo com um vivo dentro; nunca mais teremos um baterista/cantor/maluco/compositor fazendo a alegria das pessoas no auditório de um velho cinema de interior, nunca mais, nunca mais.
Como a gente queria que na hora do seu enterro você fizesse o que fez no cine pedra anos atrás: abrir o caixão e cantar "Eu nasci há dez mil anos trás". Mas, como isso foi
impossível, te digo: Adeus maluco beleza delmirense, sua lembrança ficará por mais vinte mil anos ou mais. Jamais te esqueceremos.
Ronaldo Macarrão, por alegrado nossos velhos e divertidos programa de calouros nas tardes de domingo, no cine real ou no cine pedra. Clenmilda Pereira, por ter gravado dois discos na época em que gravar disco era como achar uma agulha no palheiro. Estamos perdendo nosso acervo vivo da memória delmirense sem que alguém desperte para o fato de que, as pessoas merecem ser enaltecidas em vida, porque depois que morremos, não necessitamos de reconhecimento pelo que fizemos. Ainda falando de pessoas que merecem nossos aplausos, podemos citar João Pacote, os irmãos Cesário, Mestre Elisio, Seu Joca, Batistinha, Lula Braga, Seu Quincas do cavaquinho, Seu Isidio do Salgado e por aí vai.
Mas quero deixar meu registro sobre a importância dos grandes personagens de Delmiro Gouveia, nesse caso, cito o nosso Maluco Beleza que não fazia questão de mostrar seu amor pelo rock e pelo seu ídolo: Raul Seixas.
Roni Seixas, como gostava de ser chamado, cultuava seu ídolo de maneira tão apaixonada que chamava a atenção com suas peripécias: mandar celebrar uma missa no aniversário de morte do grande Raul Seixas; comemorar o aniversário do mesmo com distribuição de bebidas e churrasco e ainda se vestir e se comportar com tal. Ronaldo Macarrão era único e verdadeiro, falava de tudo que lhe incomodasse. A única tristeza que senti do Roni Seixas foi quando o convidei para lhe prestar uma homenagem no meu programa, ele faltou,e, a desculpa do outro dia, foi impecável e verdadeira: "estava arrecadando bebidas e comida para a festa de aniversário dele (Raul), por isso não pude ir ao seu programa mas ele é mais importante do que eu, não é verdade"? Se desculpou nosso maluco. Não sei e nunca soube se ele era maluco beleza ou era uma beleza de maluco. Só sei que Macarrão sempre respeitou as doideiras dos outros, assim como ele queria que respeitássemos a dele.
De uma coisa tenho certeza, as tardes de domingo que passamos ao som de Roni Seixas nunca mais serão as mesmas; os programas de calouros que assistimos em outras épocas, não terão o mesmo brilho; nunca mais veremos um caixão de defunto se abrindo com um vivo dentro; nunca mais teremos um baterista/cantor/maluco/compositor fazendo a alegria das pessoas no auditório de um velho cinema de interior, nunca mais, nunca mais.
Como a gente queria que na hora do seu enterro você fizesse o que fez no cine pedra anos atrás: abrir o caixão e cantar "Eu nasci há dez mil anos trás". Mas, como isso foi
impossível, te digo: Adeus maluco beleza delmirense, sua lembrança ficará por mais vinte mil anos ou mais. Jamais te esqueceremos.
Ronaldo Macarrão, por alegrado nossos velhos e divertidos programa de calouros nas tardes de domingo, no cine real ou no cine pedra. Clenmilda Pereira, por ter gravado dois discos na época em que gravar disco era como achar uma agulha no palheiro. Estamos perdendo nosso acervo vivo da memória delmirense sem que alguém desperte para o fato de que, as pessoas merecem ser enaltecidas em vida, porque depois que morremos, não necessitamos de reconhecimento pelo que fizemos. Ainda falando de pessoas que merecem nossos aplausos, podemos citar João Pacote, os irmãos Cesário, Mestre Elisio, Seu Joca, Batistinha, Lula Braga, Seu Quincas do cavaquinho, Seu Isidio do Salgado e por aí vai.
Mas quero deixar meu registro sobre a importância dos grandes personagens de Delmiro Gouveia, nesse caso, cito o nosso Maluco Beleza que não fazia questão de mostrar seu amor pelo rock e pelo seu ídolo: Raul Seixas.
Roni Seixas, como gostava de ser chamado, cultuava seu ídolo de maneira tão apaixonada que chamava a atenção com suas peripécias: mandar celebrar uma missa no aniversário de morte do grande Raul Seixas; comemorar o aniversário do mesmo com distribuição de bebidas e churrasco e ainda se vestir e se comportar com tal. Ronaldo Macarrão era único e verdadeiro, falava de tudo que lhe incomodasse. A única tristeza que senti do Roni Seixas foi quando o convidei para lhe prestar uma homenagem no meu programa, ele faltou,e, a desculpa do outro dia, foi impecável e verdadeira: "estava arrecadando bebidas e comida para a festa de aniversário dele (Raul), por isso não pude ir ao seu programa mas ele é mais importante do que eu, não é verdade"? Se desculpou nosso maluco. Não sei e nunca soube se ele era maluco beleza ou era uma beleza de maluco. Só sei que Macarrão sempre respeitou as doideiras dos outros, assim como ele queria que respeitássemos a dele.
De uma coisa tenho certeza, as tardes de domingo que passamos ao som de Roni Seixas nunca mais serão as mesmas; os programas de calouros que assistimos em outras épocas, não terão o mesmo brilho; nunca mais veremos um caixão de defunto se abrindo com um vivo dentro; nunca mais teremos um baterista/cantor/maluco/compositor fazendo a alegria das pessoas no auditório de um velho cinema de interior, nunca mais, nunca mais.
Impossível, te digo: Adeus maluco beleza delmirense, sua lembrança ficará por mais vinte mil anos ou mais. Jamais te esqueceremos.