A eleição suplementar em Campo Grande, agreste de Alagoas, deve levar de volta às urnas 8.446 eleitores para escolher o prefeito e vice-prefeito da cidade no próximo domingo (12). O novo pleito foi determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro de 2020 após o pleno indeferir o registro de candidatura de Arnaldo Higino (PP), prefeito reeleito no município, por improbidade administrativa.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL), serão quatro locais de votação e 27 seções eleitorais que funcionarão seguindo as regras sanitárias de combate à Covid-19. O uso de máscaras é obrigatório e as aglomerações dentro e nas proximidades dos locais de votação estão proibidas.
A votação acontecerá das 7h às 17h. Idosos, gestantes e pessoas com dificuldade de locomoção terão prioridade nas filas.
Não haverá a identificação biométrica também por causa da pandemia. Por isso, os eleitores devem comparecer para votar portando documento oficial com foto (identidade, carteira de trabalho ou passaporte) e uma caneta para a assinatura no caderno de votação.
Mais de 400 policiais, de todas as forças de segurança do estado, vão atuar no plano integrado de segurança durante o pleito eleitoral.
Auditoria das urnas eletrônicas
Durante a eleição suplementar haverá auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas e de verificação de autenticidade e integridade dos sistemas nelas instalados. É a primeira vez que isso será feito em Alagoas.
Uma comissão formada por representantes do TRE-AL, do Ministério Público Federal (MPF-AL) e Ordem dos Advogados do Brasil seccional Alagoas (OAB/AL) vai acompanhar todos os trâmites da eleição e publicar um relatório completo ao fim do pleito.
O Núcleo Permanente de Combate à Desinformação do TRE-AL colocou à disposição um número para denúncias sobre notícias falsas na região. O telefone (82) 99844-0408 estará disponível tanto para o recebimento de mensagens tanto através do Whatsapp quanto para ligações, das 8h às 22h, até a data da eleição.





